TEXTOS, CONTOS E HISTORIAS

O DISCO VOADOR




Desde pequeno sempre ouvi histórias e rumores sobre o fim do mundo e “disco voador”, isso sempre me roubava noites de sono. Foi assim entre outras datas em 1986 com o cometa Halley e em 2000, quando muitos achavam que seria o fim, porém, ele nunca chegou, contudo, já tem outra data prevista e deverá acontecer até dezembro desse ano, 2012. O fim, por assim dizer, segundo especialistas, deverá ser precedido por fenômenos naturais, sobrenaturais e aparições de objetos voadores não identificados. Foi o que aconteceu na noite de ontem, 16 de março. Céu estrelado, iluminado além das estrelas por clarões de relâmpagos e disco voador, sim, isso mesmo! disco voador. Fomos todos surpreendidos por um veículo estelar. Logo uma multidão, como formigas correram para o local improvisado para pouso, a BA 263.  Lá a tal nave hipnotizava o publico com suas formas modernas e sofisticadas nunca antes vista por um terráqueo. Duas asas enormes como asas de águia, faróis acessos como olhos de coruja e no seu bico uma espécie de ventilador. Nas suas extremidades ainda era possível identificar uma inscrição ilegível “PT – XRT” provavelmente, com certeza, uma escrita estelar avançada anos luz do nosso arcaico sistema de escrita.
Todos estavam tão bestificados com a aparência da tal nave (que lembrava uma libélula, um lava-bunda desengonçado) que esqueceram o mais importante, o Alienígena, o ET, o Óvni. Quando do interior da nave sai um Ser, sustentado apenas por duas bases com uma espécie de pé em cada uma, além disso, dois tentáculos de onde saiam das extremidades mais cinco pequenos tentáculos parecidos com dedos, na cabeça, duas cavidades  com duas esfera brilhantes em cada uma delas, logo abaixo dois orifícios como narinas e ainda um pouco mais abaixo uma outra  cavidade, essa um pouco maior, da qual era, possível ver  uma   fita vermelha que trazia certo pavor nas pessoas ali presentes. O Ser ainda se trajava com uma armadura maleável mas muito resistente, provavelmente para proteger seu frágil corpo. E quando todos esperavam e se perguntavam o que o “ET” tinha para falar ele disse em dialeto espacial: S.O.S, fiz um pouso forçado.
 No fim da noite não choveu como os relâmpagos anunciavam nem tão pouco o mundo acabou, muito menos fomos abduzidos pelo homem do “Disco voador”  então fomos todos dormir.

Por Alex Rocha
2012
"Conto baseado no pouso forçado de um  avião mono motor  na minha cidade, Itapetinga bahia".

(Foto retirada do Itapetinga Agora)