quinta-feira, 14 de julho de 2011

O CAVALO

ACRÍLICO S/PAPEL
Alex Rocha


Quando falamos sobre o processo de dominação da natureza, muitos livros se limitam a explorar eventos pontuais tais como o uso do fogo, a descoberta da agricultura ou a invenção da roda. Em todos esses casos, observamos que o homem é colocado como um autor individual que, por meio do uso de suas faculdades mentais, estabeleceu mais uma conquista na luta pela sobrevivência. Contudo, ninguém costuma falar sobre os ganhos que as comunidades humanas ganharam, assim que fizeram uso dos cavalos.
Na Grécia Antiga, temos o aparecimento do antigo mito do centauro, uma fantástica criatura, meio homem e meio cavalo. Sob o ponto de vista filosófico, essa alegoria atestava a junção da inteligência que o homem possuiu ao vigor físico que os equinos dominam tão bem. De acordo com alguns estudiosos, esse personagem da mitologia grega teria origem nas antigas tribos nômades da Ásia, que organizavam seus ataques com o uso destes animais.
Prosseguindo pela Idade Média, vemos que os europeus incorporaram o animal ao seu mundo e chegaram ao ponto de inventarem academias responsáveis pelo adestramento dos animais e o ensinamento da montaria. E não pensem que foram apenas os cavalos que se subordinaram aos seus donos. As calças, tão comuns no vestuário da moda contemporânea, foram inicialmente inventadas para dar mais conforto na hora da montaria.
E assim, alguns milhares de anos, homem e cavalo se encontraram para a realização de várias tarefas que envolvem a agricultura, o transporte, a guerra e o esporte.

Um comentário:

  1. Rapaz, gostei de tuas pinturas...


    Muito bom mesmo...

    Al Duarte
    (espantado por vc ter visto algo interessante nas coisas que escrevo)

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